segunda-feira, 19 de outubro de 2020

EM FAMÍLIA VAMOS CONVERSAR Hoje em dia como está a família, há conversa, diálogo, abraço, aconchego, desculpas, perdão, amor, união, doação. Conversar, hoje em dia o que significa esta palavra, difícil falar, pois a conversa fica a cargo de um celular, o conversar se olhando nos olhos parece algo de outro mundo ou banal, algo que não faz falta. Conversar, trocar ideias, perguntar tirar dúvidas pessoalmente ou até mesmo ao telefone, mas as mensagens viraram moda, é mais fácil, a correria é muito grande, o tempo é curto, parece que estamos sempre atrasados, sempre devendo ao tempo. Como colocar a família em primeiro plano, ficou bem difícil, acho que seria como voltar bem lá atrás, rever conceitos, modos e jeitos de mudar tudo isto. Rever ações que paramos de fazer, reuniões, encontros, festas claro festas onde brincamos, contamos piadas, rimos uns dos outros, desabafamos, abrir o coração para dúvidas, medos, indecisões, tudo isso e muito mais podemos fazer em família, é na reunião que nos abrimos, que nos soltamos, brigamos sim brigamos pois estamos em família e é em família que as coisas se esclarecem, muitas vezes temos que brigar, chorar, ter ideias diferentes, e é aí que acontece o diálogo, mesmo que um não concorde com o outro, mesmo que briguem, que fiquem um tempo sem se falar, até magoados, se sentirmos realmente que somos família, uma família com erros e acertos, somos humanos passíveis de errar, e como erramos, erramos demais, digo por mim mesma. Então o que fazer para unir a família novamente, na minha opinião alguém tem que ceder, é isso mesmo, alguém tem que jogar a toalha, mesmo achando que está certo, é o que sinto, eu inúmeras vezes joguei a toalha, voltei atrás, mesmo achando que tinha razão. Aí acontece as desculpas, para que a união aconteça, para que a família siga em frente, mas tem que ser verdadeira as desculpas, perdoar de coração, não é fácil, eu sei, mas se realmente se sou família isto tem que ser verdadeiro. Vamos lá, sejamos família que reza unida, briga, celebra, perdoa, vive, ama, abraça. E se reúne sempre. Diálogo, não é muito diferente de uma conversa, porém acho que o diálogo, é bem mais complicado, pois precisamos dele em uma conversa mais longa, exemplo no emprego, em uma entrevista o diálogo é bem mais necessário. O diálogo é mais trabalhado, ficamos pensando o que vou falar, como vou me expressar, muitas vezes pesquisamos para podermos ter tranquilidade ao dialogar, o assunto algumas vezes há de ser pesquisado, para quando formos os expressar o assunto mencionado, tenhamos a certeza de estar falando a mesmo língua do assunto. Para não nos perdermos do assunto falado, a certeza é tudo, por isso enfatizo a pesquisa, o estar apar do que falaremos, para que então estejamos tranquilos. A conversa na minha opinião é mais família, ficamos à vontade, há liberdade, já o diálogo muitas vezes é em uma entrevista, no trabalho, com um amigo, diálogo na minha opinião tem que ser mais pensado. Abraço, há um abraço verdadeiro, com clareza, firmeza, lealdade, verdadeiro que não soe falso, será que nesta correria em que vivemos conseguimos nos abraçar, mas um abraço sem pressa, gostoso, com direito dizer eu te amo meu irmão, irmã, marido, mulher, pai, mãe, filhos, vizinhos, amigos, namorados(as), avos. É o abraço faz muita falta, no mundo em que vivemos, na época em que estamos, onde o automático tomou conta. Vivemos em um mundo onde o contato visual, corporal, não existe, onde as máquinas, os aparelhos como celulares entre outras máquinas tomaram a forma humana. Não precisamos mais ficar perto um do outro, para conversar, trocar ideias, dúvidas, sugestões, resolver coisas comuns ou não. Será que isto está correto! Estamos nos tornando automáticos. O relógio desperta, nos levantamos, o celular toca atendemos, a TV liga assistimos, e o cara a cara onde fica? Ah! Na telinha do celular. Que pena estamos ligados no automático, precisamos mudar isso, temos que juntar a família, começar tudo de novo, do zero, rever nossas atitudes, não vai ser fácil, mas quem disse que seria. Temos que fazer com que nossos filhos sintam a falta do aconchego, fazer com que eles se juntem a nós, sair junto, jogar, rezar, em algumas vezes férias juntos, porque não! Que possamos fazer com que entendam que a união não se consegue através de um aparelho e sim pelo contado direto. Aconchego, ah! Que delícia, o carinho, o abraço, o olhar, é tudo de bom. É no estar em família que sentimos este sentimento tão gostoso, é de pai e filho, de avós, padrinhos, tios, emfim família. Desculpas, devemos rever esta palavra, como é difícil pedir desculpas, o orgulho, ah palavrinha que não gosto, orgulho, vaidade, o saber tudo, ser mais inteligente, em primeiro ligar ninguém sabe tudo, somos passíveis de erros, somos humanos, enfim erramos muito então vamos acabar com isso, se erramos devemos nos desculpar e pronto, é simples, porque dificultar. Acho que pedi desculpas a minha vida inteira, até por coisas que não fiz pedia desculpas, é uma coisa que minha mãe pedia, peça desculpas minha filha, aí eu pedia, não gostava muito mas pedia, só pra vê-la feliz. Nesta minha caminhada errei muito e ainda erro, acho que vou morrer tentando acertar, mas sou humana. Muitas vezes ficamos anos, meses, dias sem falar com a pessoa que nos desentendemos, triste, e as vezes não dá tempo de nos desculpar, por isso digo peça desculpas, sempre. Perdão, esta também é complicada, difícil, Jesus nos deixou esta frase perdoar sempre, sempre, acho que não entendemos ainda, a palavra sempre. Todas as manhãs ao acordarmos ganhamos uma nova chance, de um novo recomeço, uma nova manhã, mais uma esperança, de mudar, me aperfeiçoar, de perdoar, esquecer o esquecido, se doar, repartir. Se eu ganho esta chance de poder repassar a minha vida ou, pelo menos, mudar algo em mim que não gosto, olhar a minha volta ver onde posso ajudar, para que assim possa então entender que a vida é um como uma faísca acende e apaga muito rápido. Amor, é tudo, é o ar que respiramos, é as flores, as estrelas o sol a lua, é a união de tudo. Amor é aquilo que faz com que esqueçamos de nós mesmos para pensar no outro, nos anulamos completamente, isto pra mim é amor. Será que um dia amaremos assim, a ponto de desistir por alguém, morrer por alguém, deixo esta frase para que possamos refletir sobre este tema. Tem uma poesia que fiz cujo nome é: JESUS NOS FALA Não te preocupes em receber amor Te preocupes sim em dar amor Pois o meu amor é pra ti e pra Todos a seu redor. Se ficares triste Não te preocupes não vou te abandonar Continue a rezar Pois tua fé irá te consolar Se ninguém te procura Não te importes Pois sou eu que te procuro Até de olhos fechados te encontro meu filho amado. Se queres caminhar Nem pense que está só Pois te guiarei eternamente Porque és meu filho amado Meu amigo, e lembre-se de uma coisa Estarei sempre contigo. O amor verdadeiro é assim, é pura doação, é esquecer de si pra cuidar do outro. União, tem uma música que fiz que diz assim: Quero ajudar, quero a união Eu quero paz no meu coração Neste mundo onde nada é igual Quero transmitir a todos que isto é real. Quero transformar o mundo E mostrar que isto é possível De mãos dadas todos juntos Seguiremos sempre em frente A justiça prevalecerá Não haverá mais divisão A fome não existirá E nascerá uma nova nação Onde tenha lugar pra todos Onde todos tenham o seu chão Onde o povo seja unido E não falte o perdão Crianças não ficarão Sem um teto pra morar Pois seremos uma grande família Onde Deus reinará. Esta é a união que precisamos, uma união verdadeira. Doação, significa ajudar, lembrar, consolar, estar a tento, não só de quem está perto, mas os de longe também,é ajudar a todos, sem distinção, sem discriminação. Uma poesia que fiz diz assim: PARA SER FELIZ Para ser feliz não preciso Da riqueza da beleza falsa Preciso sim da singeleza E da pureza de espírito Da maturidade do doar-se Da compreensão em minhas atitudes Do respeito e da união que em muitas vezes Falta em nós cristãos Do amor dado sem esperar Nada em troca Do estar lado a lado em tudo e por tudo Do entregar-se de corpo e alma Ao bem maior que é a vida. FAMÍLIA, envolve todos esses sentimentos, é um turbilhão de emoções e não é amor o tempo todo, há mágoas, raiva, desconfiança, sentimentos ruins que estão a espreita esperando uma brecha pra se acomodar em nosso coração e fazer aquele estrago, aí vem a desconfiança, a separação, a mágoa, então começam as fofocas e caras feias pronto o estrago foi feito. Como não deixar que isso aconteça, acho impossível, isto sempre acontece digo isso por mim mesma, mas o que fazer então, queria saber, queria entender como fazer para que ninguém sofra, fique magoado, de mau, não se falar mais, pois tudo isso é muito triste. Me sinto mal com todas essas coisas, queria que fosse diferente, ao escrever consigo colocar pra fora meus sentimentos, deixo aqui um pensamento: Tenho medo de pensar Que um dia tudo acabará Sonhos não realizados Desejos tão esperados Penso em tudo a toda hora Nas coisas que ainda não fiz Peço ajuda mas não encontro Alguém que esteja de fato Disposto a largar tudo E começar tudo de novo De um jeito novo de ser De atos e ações concretas Para então ver onde erramos E aproveitar este tempo Que nos resta e ele é curto Por isso não pense muito Haja rápido enquanto há tempo Pois o dia está findando O sol já está se pondo A lua está cobrindo O sol majestoso e lindo Mas a noite chega rápido Por isso planeje seus atos Não esqueça alguém te cuida Um ser que prepara tudo E a todos vela o sono Para quando o dia amanhecer Uns despertem para a vida plena E os que ficam aqui na terra Recebam nova chance para seu recomeço Tudo novo vida nova mais uma chance chegando De mudarmos tudo isso então Mãos a obra façamos por merecer. Na minha caminhada de filha, mãe, avó, enfrentei muitas dificuldades, nos relacionamentos com meus pais foi bem difícil, quando criança não tenho muitas lembranças, é claro houve momentos bons muito bons, como comer farinha de mandioca com açúcar, brincar em volta de um poço sem tampa, não posso me queixar, há só senti falta de abraço, carinho, elogio. Tive esse carinho bem mais tarde ao cuidar de meus pais, e agradeço a Deus por esta chance, houve momentos de choro e riso, muitos risos, recebi carinho e abraço. Digo a você aproveite cada minuto com seus familiares, pois não sabemos a hora nem o dia que não os veremos mais, e passa muito rápido. Com meus filhos acho que fiquei devendo, hoje sei que errei, em relação a eles, tenho convicção de que fui mais mãe de meus pais do que de meus filhos. Na minha correria de querer abraçar o mundo, fiquei devendo a meus filhos, a atenção que eles mereciam, na maioria das vezes deixava minha mãe se meter, quando era eu que devia fazer algo, ela entrava em minha casa e gritava, xingava meus filhos e eu ficava calada, e deixava ela fazer o estrago, hoje sei que o estrago foi grande, deixou muita mágoa. Mas não posso mudar o passado, mas ainda tenho tempo de fazer com que meus filhos sejam felizes em sua caminhada, tenham sucesso em suas profissões, e estudo. Quero mesmo de coração que sejam realizados, e que a mágoa fique lá no fundo dando lugar suas realizações como, trabalho, casamento, filhos. É ser família, não é fácil, envolve um turbilhão de emoções, fiz um poema onde digo como me sinto como mãe e vó. FAMÍLIA Como esquecer filhos! Como deixá-los de lado Como não se preocupar Filhos são presentes que recebemos de Deus Porquê? Acho que é para que nos tornemos pessoas Melhores, e se mesmo assim não mudamos Deus nos manda netos e aí sim com certeza Mudamos e vemos o quanto erramos com nossos filhos E aí queremos compensar nos netos Queremos cuidar amparar Muitas vezes não enxergamos o que os pais enxergam Acho que até enxergamos, mas como avós Aquela responsabilidade de criar, cuidar, ensinar é mais light. Por isso não devemos deixar nossos filhos e netos de lado Devemos sim andar junto a eles e ajudá-los em tudo o que precisar É claro que devemos deixar Que façam suas escolhas, como nós também fizemos Mas nunca esquecendo que é a nós que eles virão Se tiverem alguma dificuldade, problema Por isso sejamos antes de tudo pais e avós, verdadeiros amigos. Isso é ser família, é estar sempre pronto pra tudo, dias bons e dias ruins,é uma união permanente, um cordão que não deve se separar ou se romper. Em minhas leituras sempre tiro algo de bom, que possa ajudar tanto a mim quanto quem está lendo, ler é uma ajuda para que possamos trocar ideias, conversar e nos entender. É na relação família que devemos sempre nos aprofundar, procurar estar apar do que está acontecendo para não ficarmos no vácuo quando aparecer algum problema. Na minha opinião há três palavras que usadas corretamente em um ambiente familiar como, afeição, amizade, amor e caridade, estas palavras bem usadas uni uma família. A afeição é um carinho muito especial, é um cuidado que devemos ter ao dar uma notícia, ou ao querer mudar algo , é o todo um jeito de transmitir algo novo. Amizade, isto amizade é temos que ser amigos, temos que nos manter unidos, mesmo que algumas vezes tenhamos que brigar, discutir, ter ideias diferentes, a amizade e o respeito tem que prevalecer, mesmo que alguns se magoem, o perdão tem que chegar, e não pode demorar. Amor é tudo, envolve uma série de coisas, sentimentos, gestos, emoções, coração e tudo de bom, e nós como família e verdadeiros cristãos que se respeitam devemos amar, mas um amor verdadeiro que possa voltar atrás e mudar de ideia pelo outro. Caridade , sempre é claro, é doar-se, é dedicar-se, na simplicidade, no jeito especial com o outro. Porquê o tema Em família vamos conversar, porque na minha opinião a conversa, o diálogo é muito importante para uma convivência saudável, gostosa, amiga, sem ciúmes, sem mágoas, sem escolhas. É no ambiente familiar que nos sentimos a vontade, soltos, as vezes para se chegar a um ponto em que todos concordem sempre há divergências, pois cada um tem uma opinião, e para se chegar ao ponto, há de ter muitas conversas, encontros, cada um tem um ponto de vista, e as vezes têm alguém que não quer dialogar, aí é que entra o bom senso. A minha família é grande, somos seis irmãos fora os adotados, mina mãe acolheu acho que foram uns três ou quatro seminaristas, que desistiam de ser padres, e para não voltar pra casa, passavam um tempo conosco, Eramos todos irmãos, alguns casaram outros voltaram pra suas terras. Somos uma família cheia de erros e acertos, brigamos, pedimos perdão, brigamos, ficamos sem nos falar, as vezes até falamos, ligando e dizendo bom dia mano(a), te amo, como está? Bem difícil, eu mesma neste momento que escrevo estou sem falar com um irmão a bastante tempo, e vou lhe dizer, é muito ruim, me sinto péssima, hoje lhe enviei uma mensagem, mas não sei se responderá, me sinto mal com tudo isso, foi uma coisa tão boba, mas que se tornou séria, foi crescendo tanto que o desentendimento aconteceu. Sabe aquela história que nenhum dos lados quer ceder, pois é foi isto. E família é isso, nem sempre as coisas correm bem, mas cabe a cada um ceder um pouco, mas e quem vai querer ceder! Houve um desentendimento, não vou entrar no assunto, foi muito chato, mas estou convivendo com isso, envio mensagens mas a resposta não chega, e isto me deixa mal. Quando casamos, temos filhos, a nossa família é marido e filhos, muitos pensam assim, mas eu não, na minha opinião, marido e filhos é a continuação, não podemos abolir pais, irmãos, devemos sim nos unir e ajudar aos outros. Mas em algumas famílias, parece que esquecem pais e irmãos, fica só marido mulher e filhos. Uma vez disse a minha irmã mais velha, que gostaria que estivéssemos perto um do outro, que nos fins de semana, natal, páscoa e outras festas pudéssemos estar juntos, como antigamente, mesmo que surgisse brigas, é normal, reunião sem brigas, sem dúvidas não existe. Fiz até um teatro com esse tema, para meu irmão, mas ele acabou não o apresentando, mas deixo aqui para que possam ler e talvez lhes sirva, para ver se como família estão se acertando ou também seja uma maneira de melhorar em algo, acertar os pontos. Em Família Vamos conversar

 NARRADOR: Hoje estamos aqui reunidos para apresentar uma família, em especial a família do Sr. Pedro e Dona. Rosa. Eles vão nos mostrar como ser família nos dias de hoje, não que antigamente as famílias fossem tão diferentes das de hoje, mas aprenderemos como conservar a nossa família sempre unida no amor de Deus, mesmo com tantas dificuldades que enfrentamos no dia a dia. Bem a Família deste casal é composta de seis filhos, quatro meninas e dois meninos, uma família um pouco grande para os dias de hoje, onde os casais têm dois ou no máximo três filhos. Mas então vamos entrar na casa deste casal e aprender algo, ou talvez ajudá-los em algo. Inicia com o casal conversando, pode ser na cozinha enquanto tomam café.

  ROSA-Meu velho, como é difícil fazer com que nossos filhos entendam que é importante o respeito, a união à responsabilidade.

 PEDRO-Eu sei minha nega, também sinto isso, e acho que por causa do meu trabalho estou meio ausente, tenho te deixado muitas
vezes com tudo.

  ROSA-É verdade, às vezes me sinto muito só, e a carga é muito grande, e por mais que peça a Deus que me guie em minhas atitudes, muitas vezes sei que me altero e falo bobagens. 

PEDRO-É eu também faço isso, acho que temos que rezar mais, pedir o auxílio da família de Nazaré. 
Os dois se levantam em direção a porta.

  NARRADOR-É as coisas não estão nada bem para esta família, mas vamos ver se entendemos o porquê. NO QUARTO ESTÃO AS
No quarto estão as meninas conversando.

  PAULA FILHA MAIS VELHA-Olha só gurias eu vou sair, mesmo que a mãe não deixe, não vou nem avisar, e vocês bico calado.
Nara e Erica ficam conversando baixinho e entra José.

  JOSÉ- Olha ui Paula se tu sair eu te entrego tá. PAULA- Pode parar


 PAULA- Pode parar porque tu também tens o rabo preso comigo,
então me deixa seu chato.

  NARRADOR-A noite chega e a família está reunida pra jantar.

 PEDRO E ROSA- Vamos fazer uma oração para agradecer este
alimento.

 NARRADOR- Todos de pé ficam em oração, mas é claro que alguns estão desconfortáveis, mas, mesmo assim, rezam juntos. Jantam e conversam pouco, durante a janta, pois Pedro e Rosa são do tempo em que os pais falam e os filhos ouvem infelizmente hoje em dia isto não dá muito certo, eles vão ter que mudar. Paula após a janta consegue fugir pela janela e sai com alguns amigos.

 PAULA- Vamos lá galera, eu quero é me divertir, porque lá em casa tá um saco, é só reza e a gente não consegue falar nada, o que o pai e mãe falam é ordem, a gente não pode nem se manifestar. O que adianta ir à igreja e depois em casa fazer tudo errado. 

BARBARA  AMIGA DE PAULA- Olha só amiga lá em casa não é muito diferente, por isso que fico mais na rua, é bem mais legal ninguém te cobra nada.

 RENATO- Vamos lá gente, vamos nos juntar aquele grupo, soube que chegou algo novo pra gente experimentar, vamos lá.

 NARRADOR- É infelizmente é bem assim, os jovens procuram na rua o que não encontram em casa, sei que não é desculpa, mas é o que acontece sempre. A falta de diálogo, pais sem tempo de sentar e conversar, trocar ideias, tirar dúvidas, medos, enfim conversar. Mas vamos dar continuidade a nossa história. Nara e Érica estão no quarto conversando.

 NARA- Eu fico pensando porque a mãe e o pai, são tão distantes da gente, não dá pra perguntar nada parece que estão sempre bravos conosco.
 ÉRICA- É verdade, tenho vontade de contar muitas coisas pra mãe, mas tenho medo da sua reação, pois pra ela tudo é errado, parece que nós é que somos culpadas das coisas erradas que acontecem.

 NARA- É eu também tenho vontade de falar com ela, mas sei que não vai dar, acho que é por isso que a Paula é tão revoltada, pois a mãe só sabe bater nela.

 NARRADOR- É gente o clima neste lar não está dos melhores, sem diálogo, coisas acontecem, e os pais não ficam sabendo, aí começa as mágoas. Mas continuando.... Na rua os jovens começam a bagunça, gritaria, bebidas, drogas rolam a vontade entre outras coisas...
 PAULA E SEUS AMIGOS Renato - Vem Paula vou te mostrar algo que vais gostar, anda vem.

 PAULA- Só um pouco já vou, espera, vem bárbara vamos junto.

 RENATO- Espera aí, eu convidei você, a Bárbara não.

 PAULA- Se ela não for eu não vou.

 RENATO- Tá bom vem as duas, vem anda...

 NARRADOR- E assim começa, vem às drogas, álcool, prostituição, vira tudo de ponta cabeça, e enquanto isso os pais ficam em sua casa, muitas vezes se lamentando ou brigando, excluindo, mandando embora de casa. E aí como fica?
 PEDRO E ROSA ESTÃO NA SALA, ESTÃO REZANDO O TERÇO.

 NARRADOR- Também a pais que rezam, vão à missa, servem a comunidade cristã, mas muitas vezes o problema está dentro de suas casas, por quê? Porque se somos verdadeiros cristãos, devemos começar a fazer algo dentro de nossos lares, ver o que pode ser mudado, ver no que eu posso melhorar, é claro de devemos continuar rezando, pedindo por um mundo melhor, mas isso só acontecerá se começarmos a entender nossos filhos, conversar com eles, trocar ideias, sim trocar ideias porque não, pois eles têm muito a nos ensinar, como nós temos a ensiná-los, é uma troca de ideias. Desculpe acho que me emocionei, vamos voltar ao lar de Pedro e Rosa. Enquanto o casal reza chega José e fala, todo alterado. JOSÉ- Poxa pai enquanto vocês ficam aí rezando a Paula está lá fazendo tudo de errado com a turma dela enquanto Nara e a Érica ficam se lamentando pelos cantos, olha pai, olha mãe algo tem que mudar, temos que chegar a um consenso. 

 Sr. PEDRO- É meu filho, sei que as coisas mudaram muito, os tempos são outros, e nós eu e tua mãe estamos um pouco perdidos com todas estas mudanças.

 Sr.ª ROSA- Enquanto eu rezava, pude refletir o meu modo de agir com todos vocês, fale a seus irmãos que estamos esperando por todos aqui na sala. Vá chamá-los, por favor, meu filho.

 NARRADOR- José foi chamar os irmãos, bem Érica e Nara foi tranquilo, quanto a Paula bem foi um pouco difícil, vamos ver como foi. 

 JOSÉ- Paulaaaaaaaaaaaaaa, vem aqui o pai e a mãe querem falar com a gente.

 PAULA- Que coisa a gente não pode mais nem conversar com os amigos, que droga. Espera aí gente vou lá dentro ver o que aqueles chatos querem, saco!!!

 NARRADOR- O povo entra uma a um, foram se sentando, Érica e Nara com certo receio, pois sempre mantinham certa distância dos pais, não sei se por respeito ou medo, todos estão sentados.

 Sr. PEDRO- Bem meus filhos sabem que as coisas não estão nada bem aqui em casa, por isso pedi para nos reunirmos e ver no que podemos nos ajudar o que pode ser mudado.

 Sr.ª ROSA- É eu sei que muitas vezes vocês não concordam com o modo que agimos, mas é por isso que estamos aqui reunidos, para ver o que podemos melhorar, estamos pedindo a ajuda de vocês, sim de todos vocês.

 PAULA- Ah! Agora é assim, pedindo ajuda, que estranho né mãe, porque vocês nem se quer falam com a gente, é só ordem e ordem, não podemos questionar nada.

 JOSÉ- Pera aí Paula não é bem assim.

 PAULA- Cala a boca, tu és um puxa saco mesmo, eu estou cheia de tudo isso.

 NARRADOR- Érica e Nara começam a chorar, e Nara grita.

 NARA- Por favor, parem com isso, não adianta nada essa discussão de quem está certo ou errado, mas sim devemos encontrar uma saída para que a nossa família se entenda.

 ÉRICA- É isso mesmo, eu também quero que as coisas mudem, pois acho que você pai é muito distante e você mãe só sabe xingar a gente, não demonstra um carinho.

 NARRADOR- É nesta hora que as coisas acontecem, o que estava guardado lá no fundo do coração vem à tona, e nada melhor que uma reunião de família para que tudo seja esclarecido.

 SR. PEDRO- Bem meus filhos sabem que eu e sua mãe erramos muito, mas quero dizer uma coisa, nunca, mas nunca pensem que não amamos vocês, é por amar demais que queremos que vocês trilhem o caminho do bem.

 Sr.ª ROSA- Nós não sabemos tudo, aliás, nós não sabemos nada, mas uma coisa temos certeza se estamos aqui reunidos e decididos a mudar, esta mudança tem uma única explicação, a oração que fazemos todos os dias.

 NARRADOR-ORAÇÃO- REZAR-PEDIR-AGRADECER- SE DOAR- DIVIDIR- RETRIBUIR, enfim são tantas as palavras, tantas as ações que envolve uma oração, que é nada mais que agradecer a Deus todos os dias por mais uma chance! Neste momento os filhos se unem ao casal e se abraçam. Há muitas desculpas, muito choro, há também uma calmaria pairando sobre este lar, é claro que virão outros problemas, mas haverá também outras reuniões. E eu como o narrador deste teatro lhes digo que a é na família que encontramos conforto, ela é o nosso porto seguro, por isso não alimentem mágoas, amem-se uns aos outros, perdoem, sejam verdadeiramente irmãos, sejam amigos, saibam dividir, partilhar, saibam perdoar. Aos pais, eu digo amem seus filhos conversem com eles, saibam o que eles estão fazendo, compartilhem de suas histórias, sorriam, brinquem com eles, mas também se precisar chamem a sua atenção, digam não se precisar. Isto é ser família. Dirce Elisabete Fernandes ( Catequista e Educadora).

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

NATAL ILUMINADO

NATAL ILUMINADO Convidar o povo, ver quem quer participar, ou não quer participar mas quer contribuir com algo para as apresentações. Nestas noites fazer algo curto mas muito bem-feito, algo que faça com que as pessoas tenham vontade de voltar. Conseguir algo para cada noite, pra entregar a cada um, um mimo, isso encanta. O local tem que ser bem iluminado. Provavelmente será duas semanas antes do Natal, assim deletem estas datas que coloquei. Deixo aqui algumas ideias para o mês de Dezembro, aqui coloquei datas, mas quem gostar da ideia faça de acordo com seu calendário. Tenho um teatro pronto, o segundo estou terminando. Mas podem usar a criatividade e criar seu próprio teatro, aqui são só ideias.

                        NOITE ILUMINADA Dia 03/12/2018-Primeira noite; Pequena apresentação falando sobre o significado do Natal. Encerrando com uma música. Dia 04/12/2018-Segunda noite: Teatro com tema:

 DE QUEM É O NATAL! Encerra com música. Pode fazer uma pequena encenação com este tema.

 Dia 05/12/2018-Terceira noite: TEMA: Como faço pra melhorar o lugar onde moro. Podem formular perguntas para o povo responder, podem fazer em forma de teatro, enfim algo bem leve pra juntar o povo. Encerra com música

. Dia 06/12-Quarta noite: TEMA: União, o que estou fazendo para que aconteça a união verdadeira entre nós. O que posso fazer pra melhorar. Encerra com música.

 Dia 07/12-Quinta noite: TEMA: NATAL NÃO É SÓ HOJE, Fazer algo que mostre que não é só nesta época que devemos ser diferentes, isto é doar, compartilhar, perdoar, dividir, mas sim todos os dias do ano, pode ser texto ou um grupo onde cada um faça ou fale uma coisa sobre este tema. Encerra com música.

 Dia 08/12-Sexta noite: TEMA-A ESPERA, algo que mostre como devemos nos preparar para o nascimento do rei menino. Pode ser algo cantado, encenado ou lido sempre em grupos para não ficar monótono. Encerra com música. Encerramento- O que aprendemos neste ano e 2020, o que posso melhorar, o que posso mudar. Que lição aprendemos durante este ano de 2020. Ideias: Pode-se dar a cada pessoa que está presente uma tira de papel, pode ser cartolina, onde elas escreverão, o que aprenderam, o que podem mudar ou acrescentar. (Dirce Elisabete Fernandes, educadora, catequista mãe e avó)

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

TEATRO UNIÃO

 UNIÃO



NARRADORUnião será que todos entendem o que esta palavra significa?



JOSÉAh! Acho que é estar de bem com a família e amigos, pois é com eles que me preocupo e procuro estar numa boa.



NARRADORHum Não é bem isso não, é claro que devemos estar de bem com quem está a nossa volta, mas e os outros ao nosso redor, sim porque não é só eu, não é só vizinhos amigos, é um monte de gente a nossa volta.



EM UMA PARADA DE ônibus…



MARIA-Vocês viram se já passou o 26?



LURDES-Olha aqui minha filha eu não estou aqui pra cuidar ônibus para ninguém viu.



MARIA- Poxa o que custa dizer.



LURDESMas que coisa chata, chata, chatinha. Pergunte aquele velho que está mais a frente.



MARIA-Oi Sr. poderia me dizer se o 26 já passou?



PAULO- Já passou faz uns cinco minutos.



NARRADOR-Maria sai toda irritada nem agradece a informação sai xingando, não sei se o ônibus ou o Sr. que lhe deu a informação. E a parada de ônibus começa a encher.



LURDES-Agora começa o fura fila, essa gente toda vai querer entrar uns por cima dos outros.



COBRADOR JORGE-

Calma minha gente eu sei que não tem lugar pra todos, mas por favor respeitem e de o lugar aos idosos, grávidas e quem está carregando criança.



LURDES-É nem sei se tá grávida mesmo ou sem tem só pano nesta barriga.



VENDEDOR PASSA GRITANDO- Olha a bala de goma, chicle, pirulito..



FILHOS DE LURDES-OhMãe compra, por favor a gente promete que vai se comportar.



LURDESEu já falei, não tenho dinheiro, só o da passagem, e chega de chora mingos. Sai daqui seu chato vai vender pra outro lado, vai inferno.



VENDEDOR – Desculpe dona mais to trabalhando.



PAULO- Por favor moço que preço as balas de goma?



VENDEDOR- 3 por cinco.



PAULO- Me de três.



VENDEDOR- Obrigado Sr.



NARRADOR- O Sr. vai até senhora Lurdes e pergunta a ela, posso dar aos meninos?



LURDES- Lá vem esse velho incherido. Assim o Sr. acostuma mal meus meninos, porque nem sempre vai ter um pra dar balas pra eles.



PAULO- Olha minha senhora se esta fosse toda a preocupação do mundo, estaríamos perdidos.

O problema é que só olhamos pro nosso umbigo, só nos preocupamos conosco e quem está sempre conosco.



NARRADOR- Mas estamos chegando em um tempo de reflexão, perdão, partilha. Será que alguém tem consciência disto, e mais uma coisa neste mês de Dezembro há um aniversariante muito importante e querido. Está chegando um grupo



RODRIGO, MARIANA E LUIZ



RODRIGO- Olá pessoal estamos aqui para fazer um convite.



MARIANA- Um convite muito especial.



LUIZ- Isto mesmo, ouçam o que o rodrigo falará.



RODRIGO- Na primeira semana de Dezembro, na praça que fica em frente da igreja matriz, acontecerá todas as noites as 19hs um acontecimento.



MARIANA- Sim serão 5 noites de apresentações;



LUIZ- E vocês estão convidados, tragam quem quiser pois é livre.



NARRADOR- Todos que estavam naquela parada ficaram curiosos.



LURDES- O que será, não sei de nada só sei que vou, será que vão distribuir algo?



MARIA- Hum vou também, sou muito curiosa.



PAULO- Imagino que vai acontecer algo de interessante, pois este mês de Dezembro é muito especial.



NARRADOR- Estamos na primeira semana de Dezembro, espera aí!  um grupo chegando com mesas presentes cadeiras, todos muito bem-arrumados.

Há pessoas caminhando de um lado a outro, cada um traz um presente, vejo que no meio de seu caminhar há uma pessoa tentando ser notada, mas parece ser invisível, pois ninguém a nota, chegam a bater nela passando correndo.



BÁRBARA- Nossa eu tenho tanta coisa pra fazer, acho que não vai dar tempo, e ainda tenho que comprar os presentes das crianças.



NARRADOR- Esta passa bem ao lado da pessoa que tenta ser notada, mas nada.



LURDES- Vamos lá crianças. Vai que um daqueles presentes é pra nós.



BEATRIZ- Nossa como estou atrasada, tem os presentes, o peru, ainda não fiz a faxina de fim de ano. Este ano me atrasei por demais.



NARRADOR- E assim foi indo, o homem andando de um lado a outro, na esperança de ser notado. E as pessoas muito nervosas, andando de um lado a outro.



RODRIGO- Estamos perto do Natal, alguém poderia me dizer de quem é o Natal?



LURDES- Pra mim é o papai noel, pois nas lojas nos shoppings só dá ele. As crianças enlouquecem, e os pais então!



TODOS- É sim concordamos, de quem mais poderia ser.



NARRADOR- Vamos prestar atenção no povo que está lá na frente, talvez possamos chegar a uma conclusão.



PAULO- Bem no meu entender, e pelos ensinamentos que tive, há um aniversariante muito importante pra nós.



PAPAI NOEL- Mas é lógico, é Jesus que vai nascer, é seu aniversário. Eu.. Eu.. Sou só um homem, ser papai noel é mágico, mas este mês pertence a Jesus.



NARRADOR- E a maioria das pessoas só pensam, nas compras, comprar cortinas, pintar a casa, ver os presentes de cada membro da família, aí se esquecem do principal, o aniversariante!

Olha só como discutem, brigam entre si, por uma caixa, por uma TV, entre outras coisas mais. Rodrigo e seus companheiros convidam o povo que está assistindo a tudo aquilo que venham pra frente e juntem-se a eles.



LUIZ- Gente Natal não é só hoje, mas sim todos os dias de nossas vidas, pois quando faço algo de bom, Jesus nasce em minha vida.



RODRIGO- Quando partilho, quando ajudo, quando amo , quando perdoo, Jesus nasce novamente em meu coração.



PAULO- É isso mesmo devemos fazer deste dia um dia pleno de alegria. De amor, confraternização, união, doação.



NARRADOR- Todos ficam em silêncio, a pensar, aí acontece milagre, do dar, do dividir, e do lembrar, lembrar o que?



BÁRBARA- Lembrar o que devemos fazer, onde podemos ajudar, onde posso melhorar, e eu sei que tenho que melhorar muito.



NARRADOR- É isso mesmo, há! Mais uma coisa, sabem aquele cara que anda pra lá e pra cá tentando ser notado, alguém arrisca me dizer quem é?

AMANDA - Eu sei, eu sei, está representado Jesus. E as pessoas que passam por ele, sem notá-lo somos nós, o povo.



NARRADOR- E quantas vezes o excluímos de nossas vidas, sim é isso mesmo, eu excluo jesus, quando julgo, quando não partilho, quando discrimino, quando não amo, quando nego ajuda a um irmão.



RODRIGO- Agora vamos até ele, é a hora do braço, da união, do entendimento, do acolhimento e da entrega dos presentes ao verdadeiroaniversariante.



NARRADOR- É mais um Natal , mais um encontro, aproveitemos este dia especial, papai noel quer falar algo?



PAPAI NOEL- É tudo isso que você falou, eu sou só um homem, e também guardei um presente para Jesus.



NARRADOR- E o presente que Jesus tanto quer, nada mais é, que sejamos um só povo, unido, que cuidem uns dos outros, amparem os idosos, os que não tem um lar, que não tem um prato de comida, que estão nas drogas, sejamos verdadeiros evangelhos vivos. FELIZ NATAL





(Dirce Elisabete Fernandes)












TEATRO O FILHO PRÓDIGO

 O FILHO PRÓDIGO



Nos dias de hoje, vemos muita destruição nas famílias, separação, drogas, roubos mortes…

Vou lhes contar um pequeno relato que ainda acontece nas famílias, bem o que vamos encenar agora, é uma das muitas parábolas que Jesus contava a seus discípulos, mas vamos encená-la como se acontecesse nos dias atuais.

Em uma casa muito bonita, morava o sr. Paulo e seus dois filhos, João e Luiz, uma família muito trabalhadora, tinham muitos bens, vários empregados .

Um dia João o filho mais novo resolveu pedir algo ao pai.



JOÃO- Pai, quero viajar, conhecer o mundo, e para isto preciso da minha parte da herança.



PAULO- Meu filho saiba que o que é meu, também é teu e de teu irmão, mas tens certeza que queres mesmo sair pelo mundo?



JOÃO- Quero sim pai, preciso saber o que tem lá fora, quero trabalhar, conhecer pessoas novas, fazer amizades…



PAULO- Certo filho, então vou dividir os bens entre você e seu irmão, mas tome cuidado filho, porque aí fora não é fácil não.



JOÃO- Pode deixar pai, eu sei me cuidar.



NARRADOR- Passou-se muito tempo, o sr. Paulo não tinha nenhuma notícia de João, mas ele não desanimava, pedia sempre em suas orações que o Senhor o protegesse. Enquanto isso Luiz seu filho mais velho o ajudava na lida cuidando dos bens da família.

O tempo foi passando.....Em um lugar bem distante da cidade onde morava o sr. Paulo está acontecendo algo.

Esperem um pouco, tem uma pessoa deitada ali no chão, vou chegar mais perto, ei você o que está fazendo aí deitado no chão, não está passando bem?



JOÃO- Não estou muito bem, quero voltar pra minha casa, mas estou com muita vergonha, pois perdi tudo oque ganhei de meu pai.



NARRADOR- Mas do que você está falando?



JOÃO- Faz muito tempo que saí de casa, queria conhecer o mundo, e para isto meu pai, deu-me a parte da herança que me pertencia, e olha o que fiz com ela?



NARRADOR- O que você fez?



JOÃO- Coloquei tudo fora, não soube aproveitar a minha liberdade, esqueci os conselhos de meu pai, usei drogas, me prostituí, roubei, e agora estou aqui, sem ter coragem de voltar pra minha casa, o que faço?



NARRADOR- Olha João, eu não tenho só um filho, tenho muitos, e com certeza o seu pai, deve estar rezando todos os dias, e pedindo a Deus que o devolva a seu lar, você duvida disto?



João- Não, não duvido, vou voltar pedir perdão a meu pai, e dizer que errei e que fui imaturo e irresponsável.



NARRADOR- É isso aí João, coragem, volte pra sua casa. Enquanto isso, lá na casa do sr. Paulo, era uma tristeza de dar dó, o sr. Paulo ficava em sua varanda olhando pra ver se avistava o filho voltando, todos os dias ele olhava, na esperança que vê-lo regressar.

Então em uma manhã de sol, o sr. Paulo depois de tomar seu café, foi pra sua varanda e sentou-se e como de costume ficou a olhar lá no horizonte e pra sua surpresa viu alguém se aproximando.



Paulo- Hum…Hum… parece que alguém vem lá, mas quem será! Não estou conhecendo.



NARRADORConforme o rapaz ia se aproximando, o sr. Paulo ia mudando suas feições, primeiro de assustado, espantoMeu Deus é meu filho João!



JOÃO -Paipeço perdãosaí pelo mundo, aproveitei de tudo um pouco, errei muito em não te ouvir, queria tudo e perdi tudo, pai te peço pra voltar pra casa, sei que não tenho direito a nada, mas só quero ficar junto a ti e com meu irmão.



PAULOFilho tudo que é meu é teu, eu nunca desisti de ti, sempre pedi a Deus que o trouxesse de volta pois aqui é teu lugar, vamos entrar e festejar, pois hoje você renasceu, meu filho amado.



NARRADOREnquanto isso, o filho mais velho Luiz, fica sabendo que joão voltou e que o pai fará uma festa para o filho, vai até o pai e fala.



LUIZComo podes fazer uma festa pro João, poxa pai, ele botou tudo fora, só fez besteira e tu o tratas como um príncipe, eu estou aqui contigo todos os dias, e nunca fizeste nada para mim, eu não entendo.



PAULOFilho, tu estavas sempre comigo, se quisesses fazer algo, era só fazer, mas teu irmão estava morto e voltou a vida, como é que não vou festejar! Todos nós devemos festejar eu tu e ele, e devemos ficar unidos para que isto nunca mais aconteça. Pois eu amo vocês dois e morreria se os perdesse para o mundo.



Narrador - Esta é a história de um menino que se perdeu, mas ele se encontrou, é claro que muitas vezes eles se perdem e não voltam mais, e isto é muito triste, por isso pais, amém seus filhos, e saibam dizer não, pois esta palavra machuca na hora, mas mais tarde eles agradecerão.

Filhos amém seus pais, obedeçam, é claro que em algumas vezes erramos, mas não sabemos tudo, mas com certeza o fazemos tentando acertar. Erramos algumas vezes mas não temos uma bola de cristal. Mas saibam de uma coisa tudo o que fazemos é para o seu bem.



Dirce Elisabete Fernandes (Catequista Educadora e mãe)